1ª Reconhecemos na pessoa de Jurjo Rodrigues Olveira, assim como nas dos também presos independentistas Ugio Caamanho Sam-Tisso e Óscar Sanches Blanco, actualmente encarcerados e dispersados, a militantes galegos comprometidos na luita de liberaçom nacional e social deste País e a nacionalistas que assumírom altíssimos custos pessoais pola sua implicaçom neste processo aberto. Achamos, portanto, que é o nosso dever, como nacionalistas galegos e galegas, recabar e exercer a solidariedade activa em favor destes militantes, convidar o Povo Galego nesta direcçom e denunciar a intoxicaçom mediática que apresenta estes cidadáns da Galiza como “terroristas” ou “indivíduos associais”.
2ª Caracterizamos o processo político aberto contra Jurjo Rodrigues Olveira nos tribunais de excepçom do Estado como umha farsa judicial. Farsa sem quaisquer garantias legais que, como nos casos de Caamanho e Blanco, soma-se agora à imposiçom dumha arbitrária prisom preventiva, da deportaçom a centos de quilómetros da Galiza, da extorsom económica de familiares e companheir@s, do próprio sequestro legal de que som objecto e de tratamentos penitenciários personalizados que fariam duvidar da natureza democrática do Estado espanhol a qualquer observador internacional minimamente desprejuizado.
3ª O decorrer da luita pola liberaçom nacional e social deste País demonstrou até a saciedade que a repressom é companheira inseparável daqueles homes e mulheres que decidírom, e decidem cada dia, incorporar-se a este projecto colectivo de liberdade e progresso para a Galiza. A luita pola autodeterminaçom e a independência da Pátria é a antítese dum “caminho de rosas”. No entanto, nós, junto a centos de homes e mulheres desta velha naçom, estamos decididas e decididos a andarmos esse caminho, acumulando forças, construindo, participando nas luitas, fazendo frente com firmeza à repressom e avançando.
Temos umha certeza: Espanha foi, é, e ainda será no futuro imediato, capaz de impingir sufrimento e adversidades a quem luitamos pola liberdade da Galiza. A política da Delegación del Gobierno de España no nosso País é eloquente a este respeito, tanto como a prática dos tribunais estatais e as forças de ocupaçom na abordagem da conflitividade social e política que gera o nosso Povo. No entanto, sabemos, também, temos também a certeza, de que nengum tribunal, nengum corpo repressivo, nengumha prisom, serám capazes de represar a luita independentista galega. Hoje, como onte, seguem a ser uns imperialistas fracassados.
LIBERDADE PRESOS INDEPENDENTISTAS!
A DEFESA DA TERRA NOM É “DELITO”!
AVANTE A LUITA DE LIBERAÇOM NACIONAL E SOCIAL DA GALIZA!